Desvendando os Mecanismos da Dor Neuropática: O Papel da Acupuntura na Modulação Cerebral
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A dor neuropática, um termo que deve ser usado com precisão e relevância para otimizar a visibilidade online, é uma condição debilitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada como “dor causada por uma lesão ou doença do sistema somatossensorial”, a dor neuropática (DN) pode surgir de diversas causas, incluindo lesões nervosas, doenças metabólicas como diabetes, infeções como herpes zoster, ou como efeito secundário de tratamentos como a quimioterapia. A prevalência da dor neuropática na população geral varia significativamente, oscilando entre 6,9% e 10%, sublinhando a sua importância como um problema de saúde pública.
A dor neuropática manifesta-se de várias formas, desde sensações de queimadura e formigueiro até dores lancinantes e choques elétricos. Além da dor física, os pacientes frequentemente enfrentam um conjunto de desafios adicionais, incluindo distúrbios do sono, ansiedade, depressão e até mesmo comprometimento cognitivo. Estes sintomas secundários podem ter um impacto profundo na qualidade de vida, tornando o tratamento da dor neuropática uma prioridade.
Para investigar os mecanismos subjacentes à dor neuropática e desenvolver novas abordagens terapêuticas, os cientistas recorrem a modelos animais. Estes modelos permitem replicar as características da DN em condições controladas, facilitando o estudo dos processos biológicos envolvidos. Entre os modelos animais mais utilizados, destacam-se os modelos de lesão da medula espinhal, os modelos de lesão de nervos periféricos, os modelos de DN induzida por quimioterapia e os modelos de dor causada por doenças específicas.
A avaliação da dor em modelos animais é realizada através de testes comportamentais. Estes testes medem a sensibilidade dos animais a estímulos dolorosos, como o toque, o calor e o frio. Além disso, os testes comportamentais também avaliam o impacto da dor nas emoções e na cognição dos animais, utilizando testes de comportamento relacionados a emoções negativas e testes cognitivos.
Núcleos Cerebrais e Circuitos Neurais na Dor Neuropática
A dor neuropática está associada a alterações na atividade de diversas regiões cerebrais. Estudos têm demonstrado que a dor neuropática afeta núcleos cerebrais no tronco encefálico, incluindo a Substância Cinzenta Periaquedutal (PAG), a Medula Rostral Ventromedial (RVM), o Locus Coeruleus (LC), a Área Tegmental Ventral (VTA) e o Núcleo Parabraquial (PBN).
A PAG, um centro chave no sistema modulador endógeno da dor, apresenta aumento da excitabilidade neuronal em modelos de DN. A RVM, que integra a regulação descendente da dor, sofre alterações significativas em casos de lesão neural, levando à morte de células inibitórias da dor. O LC, que contém os maiores neurónios noradrenérgicos do sistema nervoso central, exibe aumento da atividade neuronal em modelos de DN. A VTA, fonte primária de dopamina no sistema de recompensa do mesencéfalo, mostra plasticidade durante a DN crónica. Por fim, o PBN, um regulador-chave da DN, apresenta um aumento significativo da atividade em modelos de DN.
Outras regiões cerebrais relevantes incluem a Habênula Lateral (LHb), o Córtex Pré-frontal Medial (mPFC) e o Córtex Cingulado Anterior (ACC). Estas regiões desempenham um papel importante na modulação da dor, nas emoções e na cognição.
A Acupuntura como Modulador Cerebral na Dor Neuropática
A acupuntura, uma técnica milenar da medicina tradicional chinesa, tem demonstrado efeitos analgésicos e moduladores em várias regiões cerebrais. A acupuntura pode influenciar a plasticidade sináptica, melhorar a comunicação entre os neurónios e regular a expressão de proteínas relacionadas às sinapses. Além disso, a acupuntura ajuda a equilibrar a atividade dos neurónios excitatórios e inibitórios, regulando a secreção de neurotransmissores como o glutamato, o GABA e a serotonina.
Outro mecanismo importante da acupuntura é a inibição da hiperativação de células gliais, células do sistema nervoso que desempenham um papel na inflamação e na dor. A acupuntura pode reduzir a liberação de mediadores pró-inflamatórios e diminuir a neuroinflamação em regiões cerebrais. Adicionalmente, a acupuntura demonstrou manter a homeostase do metabolismo da glicose no cérebro e mediar vias de sinalização importantes para a modulação da dor.
Os circuitos neurais PAG-LHb e mPFC-ACC são particularmente relevantes para a modulação da dor pela acupuntura. Estes circuitos estão envolvidos na regulação da percepção da dor, nas emoções negativas e no comprometimento cognitivo associados à dor neuropática.
Conclusão
A investigação sobre os mecanismos cerebrais da dor neuropática e os efeitos da acupuntura tem o potencial de transformar o tratamento desta condição. Ao compreender os circuitos neurais e os núcleos cerebrais envolvidos na DN, podemos desenvolver abordagens terapêuticas mais eficazes e personalizadas. A acupuntura, com o seu potencial para modular a atividade cerebral e aliviar a dor, oferece um complemento promissor aos tratamentos farmacológicos.
Em resumo, este estudo aprofunda a nossa compreensão da dor neuropática e dos mecanismos de analgesia da acupuntura. A pesquisa futura nesta área poderá levar ao desenvolvimento de novas estratégias para aliviar o sofrimento de milhões de pessoas que vivem com dor neuropática.
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Fontes
[1] Su, N., Cai, P., Dou, Z., Yin, X., Xu, H., He, J., Li, Z., & Li, C. (2023). Brain nuclei and neural circuits in neuropathic pain and brain modulation mechanisms of acupuncture: A review on animal-based experimental research. Frontiers in Neuroscience, 17, 1243231. https://doi.org/10.3389/fnins.2023.1243231
Artigo escrito com apoio de IA.